CONVERSA DE PADARIA, TODAS AS MANHÃS
Pedro Pedreiro chegou à padaria como de costume, sempre por volta das 7h. Foi tomar seu café da manhã no balcão, puxando conversa com quem quer que se encontre por ali, que seja conhecido dele e do dono do estabelecimento. --Bom dia!! Seu Manéu, me vê um cafezinho puro. Hoje não vou comer nada não. Não tô com o intestino muito bom. foi quando alguém que est ava ali ao lado, encostado no balcão, tratou logo de se meter na conversa de Pedro com o Seu Manéu: --Ué, o que foi que você andou comendo por aí, pra acordar desse jeito, com cara de ressaca? Era o Boca Larga, como chamavam o Antônio da Silva, que também costumava bater ponto por ali umas três ou quatro vezes por semana. --Acho que foi aquela dobradinha de ontem à tarde ali perto da estação de trem. parei pra tomar umas duas cervejas e fui ficando até escurecer. O pagode tava bom e o pessoal não arredava pé. Deu nisso. Nesse momento iam chegando mais pessoas do bairro para comprar pão, leite, manteiga, café. Coisas q